quarta-feira, 5 de maio de 2010

Comentário das crônicas

DIAS, Cezar. Tubarão com a faca nas costas: crônicas. 1ª ed. Brasília: Ministério da Educação, 2006. Coleção Literatura para todos.

Sobre memória & talento

A crônica inicia com um fato muito inusitado - um homem que foi encontrado numa ilha da Inglaterrra em abril de 2005. Esse homem havia perdido a memória. Mas ao receber um lápis e um papel, ele desenhou um piano. Deram-no um piano e os médicos se depararam com um excelente pianista. A seguir, o autor fala da sua decepção se perdesse a memória. Para ele, seria terrível porque ao darem um papel e um lápis iria, de imediato, desenhar um livro. E se os médicos, desse um livro de Paulo de Coelho? Provavelmente iria ler, mas para quem tinha o hábito de ler grandes clássicos da literatura nacional e internacional iria ser um sofrimento, pois ele não seria o mesmo. Cita outro exemplo que é o da sua namorada que iria se dar bem ao perder a memória, uma vez que o seu forte é a culinária, de fato ela ficaria bem a vontade. A partir desse pequeno resumo, percebe-se que o cronista faz uma reflexão sobre a perda da memória e o talento. Mostra que se houver perda da memória o talento ainda se manifesta porque é inata ao ser humano. Faz também um crítica aos livros de Paulo Coelho que para o autor parece não ser uma boa leitura. Mas o importante é que o talento está intrínseco ao ser humano. É aquela coisa que as pessoas relatam “Fulano tem um verdadeiro DOM”.

Prof. Coord. do LEI Regilberto José Silva

Pâncreas e literatura

A crônica relata a história de um pestinha de menino que também tinha seu lado bom. Ele foi presenteado fora do aniversário pela mãe com muitos brigadeiros, e de tanto comer adoeceu do pâncreas e foi internado em um hospital, mas o que mais doía nele não era o pâncreas e sim as quartas-feiras que ele não ouvia a professora contar as histórias do menino do dedo verde de Maurice Druon. Ainda no hospital ele recebeu a visita da professora e sua turma e com ela estava o livro que ele tanto ansiava. Ela continuou a história, mas não chegou a concluir, mas ele até já imaginava o final dessa história. A leitura desse livro despertou nele o interesse por outros livros, onde o primeiro livro lido por ele foi Fábulas de Monteiro Lobato e esse foi o primeiro entre muitos que fez parte de sua vida. Hoje, como professor ele tem o prazer pela leitura e afirma que a juventude de hoje precisa mais de leitura do que em seu tempo.

Prof. de Biologia Edna Maria Amaral Gomes

Ganhei o Drummond

Na crônica, o autor relata a experiência de ter recebido um livro pelo qual não tinha um menor interesse, no entanto, ao ligar para um colega para oferecer-lhe o referido livro, este mostrou grande satisfação, por ser uma obra que muito desejava, como recompensa o colega lhe instruiu de como receber um livro de Carlos Drummond de Andrade, na Feira do Livro-MEC. Com o livro de Drummond em mãos, o cronista enfatiza com orgulho, a beleza da obra, enquanto critica as cobranças de sua supervisora, sobre o preenchimento dos novos cadernos de chamadas.

Prof. de Matemática Maria Edvanise de Oliveira Carvalho

Crônica (quase) policial

A “cronica (quase) policial” trata da história de um rapaz de 18 anos de idade, envolvido sentimentalmente com uma mulher de 36 anos, onde após ser rejeitado pela companheira encontrou a forma mais absurda e cruel de se vingar da mesma: assassinou os 5 filhos dela, dentre os quais dois meninos e três meninas, todos com idades entre 2 e 9 anos de idade durante um momento de descuido da mãe. Após confessar o crime, alegou (acreditem se quiser) ter feito isso por amor. Daí então o cronista ressalta que um dos sentimentos mais nobres, o amor, em alguns casos levam as pessoas a se tornarem possessivas e irracionais, o que na minha ótica, não justifica, em hipótese alguma, uma atitude covarde, brutal e desumana como esta.

Prof. Coord. do LEI José Eugênio da Costa Neto

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